Ministrada pela Profª Draª Tânia Maria Moreira, a disciplina Elaboração de Projetos e Tecnologia Educacional do Mestrado Profissional em Letras pela UNIFESSSPA, aborda os impactos da tecnologia em todos os setores da sociedade, em especial no ambiente educacional.
Na verdade, todos nós estamos aprendendo a conviver com ela, que está presente nos supermercados, bancos, shoppings, empresas e nas diversas situações do nosso dia a dia. As pessoas estão cada vez mais adentrando ao mundo digital, desde os mais pequenos, que se encantam antes mesmo de balbuciar as primeiras palavras, quanto os idosos, que paulatinamente vão conquistando esse aprendizado.
Estamos diante de novos letramentos, de uma nova realidade. No caso do letramento digital, é um processo lento, que envolve mudanças de valores, conceitos e até de linguagem. Segundo os estudos de Dudeney, Hockly e Pegrum, o Letramento envolve quatro categorias: Linguagem, Informações, Conexões e Redesenho. Sobre a linguagem, é interessante ressaltar que há uma forma própria dos meios digitais, utilizada principalmente nas redes sociais, o internetês. Essa linguagem foi criada com o intuito de acelerar a comunicação nas redes, onde são abreviadas as palavras e expressões.
Lamentavelmente, alguns alunos ainda não são maduros suficientes para entenderem que o internetês só deve ser aplicados no ambiente virtual e utilizam esta linguagem nas demais situações de comunicação, como por exemplo, nas redações escolares.
Saber ler, escrever e compartilhar informações pelas mídias digitais é o desafio do letramento digital.Sendo assim, cabe ao professor de Língua Portuguesa, orientar esses alunos quanto ao uso de cada linguagem para cada situação de comunicação, para que este educando se relacione bem em todos estes ambientes. No entanto, faz-se necessário que o professor domine as mídias digitais e os conhecimentos sobre o letramento digital. É sabido que a maioria das escolas no nosso país não oferece estrutura aos alunos e corpo docente para o bom desenvolvimento desse letramento, nem há politicas públicas suficientes para este fim. Mas diversos alunos já possuem recursos tecnológicos para tal, tornando-se urgente a participação mais efetiva da escola no uso das novas tecnologias.
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